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Marcação de Território – O que significa?

A marcação de território por animais é uma ação bastante conhecida, tanto pelos donos e amantes de pets como pelos leigos. No entanto, a motivação de cães e gatos que adotam com frequência esse tipo de comportamento pode ser bastante variada, e entender as causas dessas ações pode ser de grande ajuda para evitar que o problema continue.

Embora a marcação de território possa não passar de uma fase na vida dos animais, há casos em que isso vira um hábito, causando muita dor de cabeça e preocupação para os donos de pets que insistem em marcar presença por onde quer que passem.

Além das motivações mais conhecidas – que incluem o envio de uma mensagem para mostrar seu domínio sobre um determinado ambiente e, no caso de fêmeas, para avisar que estão em fase de reprodução – a marcação territorial dos animais também pode acontecer por questões psicológicas do pet que, por ser muito inseguro ou precisar de mais atenção por parte dos donos, pode passar a urinar por toda a casa.

No entanto, nestes casos, o tratamento e o treinamento para que o animal passe a controlar este comportamento é diferente, e os problemas que influenciam o desencadeamento desse tipo de ação devem ser levados em consideração, já que ele não ocorre em função do simples instinto de cães e gatos.

Diversos fatores que incluem doenças e outras complicações com a saúde do animal (além de problemas psicológicos, como a depressão) também podem servir de gatilho para que um pet se comporte como se estivesse marcando território.

Por isso, ao notar ações muito constantes nesse sentido, é sempre uma boa pedida agendar uma consulta com um profissional em comportamento dos animais, já que a simples falta de treinamento e a desobediência de um animal podem ser facilmente confundidos com a marcação territorial. Neste artigo, você aprende um pouco mais sobre este comportamento tão comum na vida de cães e gatos, entendendo que tipo de fatores podem ser relevantes para o seu aparecimento e se informando com boas dicas para controlar seu pet.

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Embora seja algo típico de cadelas no cio, a marcação de território pode ser um comportamento apresentado por machos e fêmeas, sendo que a maior incidência desse tipo de ação ocorre com os machos. A castração dos cães é um fator que pode amenizar um pouco estas atitudes, no entanto, não é garantia de que elas cessem, e muitos cachorros seguem executando as ações características de marcação territorial mesmo depois de castrados.

Entre as diversas causas que impulsionam os animais caninos a agir desta maneira, há uma que também serve como um facilitador para muitos outros problemas físicos e até psicológicos: as mudanças. Tudo o que for novo no ambiente e na vida de um cão com tendências maiores a marcar território pode ser motivo suficiente para que as ações típicas comecem, incluindo desde a colocação de móveis novos na casa até a visita de pessoas desconhecidas pelo pet.

Contando com um faro absolutamente delicado, os cachorros têm no cheiro de sua urina o ingrediente perfeito para se comunicar com outros animais, mostrando que, naquele local específico, quem manda é ele. Por meio do olfato, outros animais que passarem pelo local demarcado como território de algum cão poderão notar tanto que não são bem-vindos naquele ambiente (habitado e dominado por outro cão) como há quanto tempo o “dono do pedaço” esteve por ali.

No caso das fêmeas, a receptividade sexual é a principal mensagem enviada nos casos desse tipo de comportamento, já que – assim como a urina dos cães machos – as substâncias e os hormônios presentes na urina das fêmeas no cio anunciam por grandes distâncias a sua disponibilidade para o acasalamento. Em casos assim, o controle do pet é ainda mais importante, já que a cadela pode atrair mais um grande grupo de cachorros machos, que tentarão marcar território a todo custo nas redondezas para garantir seu domínio sobre a fêmea.

Cachorros que ficam muito sozinhos em casa e se sentem abandonados também podem desenvolver o comportamento de marcação territorial; e nem sempre isso é sinal do aparecimento de alguma complicação psicológica – já que, ao ficar rodeado por espaços que contam com a sua “marca registrada”, os cães se sentem mais seguros, construindo e melhorando sua autoconfiança.

Entre as principais características deste comportamento instintivo dos cães está o fato de que, na demarcação de território, a urina é liberada pelo animal em quantidade bem pequena – ao contrário de quando o animal precisa, simplesmente, fazer suas necessidades fisiológicas.

Outro fator que pode ajudar a diferenciar uma ação de desobediência ou falta de treinamento da marcação territorial é, justamente, o local onde o “recado” é deixado. Móveis, outros cachorros e até pessoas podem acabar vítimas de uma urinada do cão que quer marcar território; enquanto uma poça de urina no meio da sala de sua casa não é um sinal desse instinto, mas sim, um indicativo de que seu pet deve ser adestrado.

Marcação territorial de gatos

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O comportamento dos gatos que marcam território é bastante parecido com o dos cães e, além de fazerem xixi nos locais que desejam dominar, os felinos também podem defecar nos ambientes para mostrar o seu comando. No entanto, embora as características das ações sejam parecidas, para os bichanos esse tipo de ação ocorre mais por uma disputa de ambiente, de fato, do que por uma disputa de soberania (como normalmente ocorre com os cães).

Mostrar disponibilidade sexual (no caso das fêmeas) ou interesse no acasalamento também fazem parte das motivações felinas para a marcação territorial, que liberam substâncias hormonais na urina tanto para atrair animais do sexo oposto como para afastar os do mesmo sexo. O afastamento de possíveis competidores, outros animais e o reconhecimento facilitado de novos ambientes e objetos também fazem parte da lista de causas deste comportamento em bichanos.

Diferenciar as ações dos gatos que desejam demarcar um território dos que não são treinados para fazer suas necessidades no lugar correto, no entanto, é muito mais fácil que no caso dos animais caninos.

Além de escolherem locais um pouco mais epecíficos, os gatos que querem mostrar domínio de um ambiente tem uma maneira diferente de espalhar sua urina, que sai como um jato direcionado para trás – se espalhando e deixando o ambiente dominado pelo cheiro de seu xixi; que pode, inclusive, alcançar superfícies verticais e horizontais, tamanha a força do lançamento de jato (apelidado de “spraying”).

Como controlar os animais que marcam território

Embora não seja garantia do fim da marcação territorial, a castração de cães e gatos pode ajudar muito no processo de educação de um animal que mostra esse tipo de comportamento. No caso dos cachorros, cerca de 60% dos pets castrados apresentam uma melhora considerável em relação a estas ocorrências; enquanto os bichanos (principalmente os machos) melhoram ou extinguem a marcação de território de suas atividades em até 90% dos casos.

O ideal é que a castração seja realizada antes que o animal atinja sua maturidade sexual, já que as chances de que ele se torne um marcador de território frenético diminuem, significativamente, nestes casos. No entanto, conforme já foi citado, a castração não é uma garantia e, portanto, ensinar regras e impor limites para o seu pet continua sendo imprescindível.

A contratação de um adestrador pode ser bastante útil em casos do tipo, entretanto, os próprios donos de bichinhos de estimação podem contribuir para que sejam extintas esses tipos de ações da vida do animal e passar bastante tempo com ele (brincando, dando atenção e carinho) pode ser o primeiro passo para evitar as ocorrências já que, eliminando o fator da “solidão”, as chances de se pet marcar território para se sentir mais seguro caem de maneira significativa.

Supervisionar as ações do seu pet e ficar atendo para recompensá-lo por atitudes corretas – e repreendê-lo por comportamentos errados – também é uma boa opção para ensiná-lo e impor limites. Para que esse processo de aprendizado funcione, é importante que o dono do pet tenha bastante tempo para monitorar as atividades do seu amigão, já que todo tipo de ação deve ser “registrado”.

Portanto, ao marcar território nos locais indicados como apropriados, o cão ou o gato em questão deve receber algum tipo de recompensa, reforçando o comportamento; da mesma forma que, quando a ação é feita no ambiente errado, o animal deve receber algum tipo de punição, como um aviso sonoro leve – como um chocalho ou o estouro de uma biribinha – precedido por um “NÃO” em alto e bom som. Não é demais lembrar que, seja qual for a sua escolha de punição, ela NUNCA deve ser física, e que a agressão a animais é crime.

Fonte: http://www.cachorrogato.com.br

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